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Tudo sobre o Rodovia Padre Manuel da Nóbrega [ SP-55 ]

Placa Rodovia Padre Manuel da Nóbrega

  • Nomes: Rodovia Padre Manuel da Nóbrega
  • Identificador: [ SP-55 ]
  • Extensão: 118 Km
  • Inauguração: 1961
  • Tipo: Pista dupla
  • Anel em torno: da cidade de São Paulo
  • Início: Rodovia Cônego Domênico Rangoni, Cubatão, SP
  • Término: Rodovia Régis Bittencourt, Miracatu, SP

Sobre o Rodovia Padre Manuel da Nóbrega

Rodovia Padre Manuel da Nóbrega (SP-55) estabelece ligação entre Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, situadas na Baixada Santista, e Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu, no Vale do Ribeira, onde termina no entroncamento com a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116).

Começou a ser construída em 1951, mas suas obras acabaram sendo paralisadas, só sendo inaugurada em 1961, sendo sua inauguração de suma importância para o crescimento da Economia, Turismo, populacional e desenvolvimento em geral das cidades do Litoral Sul Paulista, pois, até então, o único acesso rodoviário até cidades como Itanhaém ou Peruíbe era precário, trafegando através da areia das praias. Com sua inauguração, em 1961, além do acesso ferroviário, as cidades praianas do Litoral Sul passaram a ter também acesso fácil a carros, além de, no mesmo ano, ganhar uma Linha de Ônibus ligando o Litoral Sul à Grande São Paulo.

Sua duplicação começou em agosto de 1990, construindo-se a pista lado praia. O primeiro trecho duplicado chegou até Mongaguá, havendo depois uma paralisação das obras em novembro de 1993, por falta de pagamento do Governo Estadual. A duplicação do trecho entre Mongaguá e o km 323 na entrada principal de Itanhaém foi iniciado em fevereiro de 1997. No trecho entre Itanhaém e o viaduto na entrada de Peruíbe, a duplicação começou em agosto de 2001 e foi entregue em 2006.

É duplicada entre Cubatão e Peruíbe. De Mongaguá até a Curva do ‘S’, na Praia Grande, a pista sentido Capital tem três faixas desde 2013. Apresenta um trecho de pista simples em mão dupla de Peruíbe até seu final em Miracatu.

A rodovia SP-55 já foi anteriormente chamada de Rodovia Pedro Taques no trecho desde a Via Anchieta, em Cubatão, até a “Curva do ‘S'”, na Praia Grande. Hoje, esse trecho da Rodovia, pertence ao Sistema Anchieta-Imigrantes, estando em Sistema de Concessão Privada e possuindo um pedágio. O trecho restante da Rodovia, entre Praia Grande e Miracatu, continua sobre administração e cuidados diretos da Administração Pública Estadual.

idades que cortam a Rodovia

Atualmente, passa por alguns municípios do estado São Paulo: Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

DER

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) é o órgão executivo rodoviário dos estados e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as rodovias e estradas estaduais de sua sede. São departamentos responsáveis pela administração de rodovias estaduais no Brasil. São subordinados aos governos estaduais de suas respectivas unidades da federação.

EcoRodovias


A EcoRodovias é uma empresa de infra-estrutura focada na gestão e operação de concessões rodoviárias com sede na cidade de São Paulo. Atualmente, o Grupo EcoRodovias é uma das principais companhias de infra-estrutura do Brasil, com dez concessionárias de rodovias que totalizam 2,6 mil km de extensão.

 

Quem foi Padre Manuel da Nóbrega?

Manuel da Nóbrega (Sanfins do Douro, Alijó, 18 de outubro de 1517 — Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1570) foi um sacerdote jesuíta português, chefe da primeira missão jesuítica à América. As cartas enviadas a seus superiores são documentos históricos sobre o Brasil colônia e a ação jesuítica no século XVI.

Filho do desembargador Baltasar da Nóbrega e sobrinho de um chanceler-mor do Reino, Manuel da Nóbrega estudou durante quatro anos na Universidade de Salamanca e se transferiu para a Universidade de Coimbra, bacharelando-se em direito canônico e filosofia em 1541. Recebeu o grau de bacharel em cânones das mãos do doutor Martim de Azpilcueta Navarro, tio do padre João de Azpilcueta Navarro,e seu mestre do 5º ano, que, dele, diria: “O doutíssimo padre Manuel da Nóbrega, a quem não há muito conferimos os graus universitários, ilustre pela sua ciência virtude e linhagem”. Estimulado pelo mestre, chegou a se inscrever para Lente (professor) da Universidade, fez prova escrita mas, na leitura do trabalho ao auditório, percebeu-se ser gago. O defeito na fala o impediu de ser nomeado professor da Universidade. Mais tarde, prestou concurso outra vez e outra vez não obteve a cátedra por gagueira.

Aos 27 anos, foi ordenado pela Companhia de Jesus em 1544, fazendo-se pregador. Viajou por Portugal, Galiza e o resto da Espanha na pregação do Evangelho. Surpreendido com o convite do rei dom João III, embarcou na armada de Tomé de Sousa (1549). Chegaram à Bahia em 29 de março de 1549 e, celebrada a primeira missa, ter-se-ia voltado para seus auxiliares e dito: “esta terra é nossa empresa”. Foi dele amigo e conselheiro, como também o foi de Mem de Sá, a serviço da Coroa, com a missão de dedicar-se à catequese dos indígenas na colonização do Brasil. Chegaram com ele os jesuítas Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Antônio Pires e os irmãos jesuítas Vicente Rodrigues e Diogo Jácome.

Assim que aportou, deu início ao trabalho de catequese dos indígenas, desenvolvendo uma intensa campanha contra a antropofagia existente entre os nativos e, ao mesmo tempo, combatendo a sua exploração pelo homem branco. Participou da fundação das cidades de Salvador e do Rio de Janeiro e também da luta contra os franceses como conselheiro de Mem de Sá. Seu maior mérito, além de constantes viagens por toda a costa, de São Vicente a Pernambuco, foi estimular a conquista do interior, ultrapassando e penetrando além da Serra do Mar. Foi o primeiro a dar o exemplo, ao subir ao planalto de Piratininga, para fundar a vila de São Paulo que viria a ser o ponto de penetração para o sertão e de expansão do território brasileiro. A pequena aldeia dos jesuítas tornar-se-ia a mais populosa cidade do hemisfério sul.

Segundo Henrique dos Santos em “Aventura Feliz”, p. 126, Nóbrega visitou pela primeira vez o planalto de Piratininga em companhia do padre Manuel de Paiva, primo de João Ramalho, e do irmão Antonio Rodrigues. Na companhia de André Ramalho, filho de João Ramalho, percorreu os campos à procura do local onde viria a fundar a casa e escola dos Jesuítas. Escolheu o topo da colina chamada Piratininga, localizada entre os rios Piratininga (também chamado Tamanduateí) e Anhangabaú, no futuro pátio do Colégio. Era um local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá. A primeira missa foi ali rezada por Nóbrega em 29 de agosto de 1553, fazendo cerca de 50 catecúmenos entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues. Na última semana de janeiro de 1554, Nóbrega voltou à colina de Piratininga. No dia 25 de janeiro, dia em que se comemora a conversão de Paulo ao cristianismo, celebrou uma missa no local e decidiu mudar o nome do colégio e casa dos jesuítas de “Piratininga” para “São Paulo”.

Juntou-se em 1563 a José de Anchieta, desembarcado no Brasil como noviço em 1553, no trabalho de pacificação dos Tamoios em Iperoig, que retiraram apoio aos invasores franceses, finalmente derrotados. Acompanhando a expedição de Estácio de Sá, encarregado de fundar uma cidade, São Sebastião do Rio de Janeiro, de cuja fundação participou, ali construiu um colégio jesuíta. Foi Nóbrega quem solicitou ao rei de Portugal, dom João III, a criação da primeira diocese no Brasil. Em consequência desse pedido, dom Pero Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil, foi enviado para Salvador. Em 1558, convenceu o governador Mem de Sá a baixar “leis de proteção aos índios”, impedindo a sua escravização. Foi nomeado o primeiro provincial (líder) da Companhia de Jesus no Brasil, mas, faltando-lhe a saúde, foi substituído pelo padre Luís da Grã.

Mapa do Rodovia Padre Manuel da Nóbrega





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